Companheiros pela luta "Transparente" no Badminton

Saiu segunda-feira a convocatória de FPB para os internacionais de Lalin, a disputar nos dias 21 a 23 de Abril. Fiquei muito surpreendido e desiludido com a mesma.


( Convocados: Ângelo Silva, António Gonçalves, Bernardo Atilano, Daniel Mendes, Daniela Conceição, Duarte Anjo, Hugo Batista, Hugo Vasconcelos, José Pita, Manuel Leitão, Mariana Araújo, Mariana Chang, Patricia Alves, Ricardo Silva e Sofia Setim).


Vamos então aos factos:
1º Foram convocados os seguintes atletas por escalão sexo:
Sub 13 masculino e feminino (só o 1º classificado do ranking)
Sub 15 feminino (4 atletas)
Sub 15 masculino (6 atletas os primeiros seis do ranking)
Sub 17 masculino (os 3 primeiros do ranking)
Sub 17 feminino (nenhuma atleta)
2º Não consigo perceber nenhuma sequência lógica no rácio utilizado.
3º No escalão Sub 15 feminino aquele que interessa ao meu clube, o CDCE, a 4ª atleta seleccionada está em 17º lugar no ranking até a quarta jornada, acontece que, a quarta classificada até a dita jornada é a Ana Sofia Albuquerque do CDCE, que na última jornada, a 5º ficou em 3º lugar tendo chegado às 1/2 finais de singulares.
4º Não irei por uma questão de lisura, falar de atletas de outros clubes que mereceriam e deveriam ter sido convocados!
5º São demasiadas coincidências quando o importante será a motivação e o esforço dos atletas na sua prestação desportiva, cujo objectivo será o rendimento.
6º O CDCE sente-se lesado ultrapassado nas oportunidades.
7º Esta nunca será a melhor maneira de fomentar /promover, junto dos jovens o badminton. A verdade dos factos, é a de que estamos a falar para jovens em desenvolvimento. A Ana Sofia tem só 13 anos é a sua primeira época no escalão de sub 15. Quando ela me questiona sobre o acto de merecer estar …; Qual deverá ser a minha resposta? Que responda, quem sabe!
8º A concretização do conceito e a realização do processo da formação desportiva requerem um treinador plenamente consciente da dimensão humana e social da sua acção, inspirado pela ética e porque não pela deontologia profissional.

O treinador do CDCE

António Casimiro